Autor: Lucas Rodrigues
Segundo o dicionário Aurélio, “Marketing”, é
um conjunto de estratégias e ações relativas ao desenvolvimento e adequação da
empresa no mercado. Quando falamos sobre vigilância de dados e mercado de
trabalho, vemos que o famoso BIG DATA e os “Social Media”, andam de mãos dadas
com esse conceito, para obter cada vez mais informações sobre os usuários e,
consequentemente influenciá-los a obter os produtos oferecidos.
De acordo com uma pesquisa divulgada no ano
de 2018, pelas companhias Hootsuite e We Are
Social, mais da metade da população mundial é usuária da internet e todas essas
pessoas disponibilizam seus dados. Dados como: a conta bancária, senhas
pessoais de suas redes sociais, seus próprios documentos pessoais, operadoras de telefonia e serviços de busca
on-line. Quando falamos em BIG DATA,
nos referimos à grande massa de dados que é gerada por cada usuário conectado à
rede mundial de computadores. Mas, a jogada das empresas não é somente obter
esses dados em si, mas, sim, o que elas irão fazer com eles.
Quem nunca, ao acessar uma
loja virtual e pesquisar um determinado produto, ou falar que precisa de algo
e, ao sair, ou abrir uma rede social, um anuncio sobre esse produto ou
conteúdo, aparece com uma opção para saber mais, ou até mesmo influenciando
a consumir aquilo? Atualmente, com as atualizações das profissões, os “Social Media”vem
ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, fazendo uso dessa “grande
massa de dados” e das estratégias de marketing, para promover os produtos e
conceitos das marcas ou empresas que os contratam, que acabam bombardeando o
usuário com conteúdos que supostamente são do seu interesse.
Ao contrário do que muitos
pensam, esses “dados” não são tão seguros, visto que é possível citar vários
exemplos de seus vazamentos. Um deles é o do norte-americano EdwardSnowden, que trabalhava na NSA (National Security Agency). Ele ficou
famoso e foi perseguido por autoridades por vazar informações sigilosas sobre a
espionagem ilegal dos Estados Unidos, através das plataformas Google, Apple e
Facebook , enquanto trabalhava na NSA (National Security Agency). Outro exemplo é o
do próprio Facebook, que ficou famoso como o escândalo da Cambridge Analytica, que afetou cerca de 87
milhões de usuários, fazendo com que eles fossem bombardeados com informações
políticas, sobre o ex-candidato e atual presidente Donald Trump. A operação foi
secretamente motivada pela influência da campanha presidencial americana do ano
de 2016.
Falar sobre segurança na
internet se torna um pouco complexo, já que não temos controle nem noção de que
estamos sendo observados constantemente e estamos a cada instante
disponibilizando nossos dados. Ter o famoso “cuidado”, com o que postamos, onde
depositamos nossos dados pessoais e, ficar ligado, na hora de preencher determinados
questionários que participamos em redes sociais como o Facebook, não custa nada, nem muito menos, seus dados.
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